Extremamente essencial para o desenvolvimento do país, o abastecimento de energia é uma das principais preocupações de organizações públicas e privadas. Sendo assim, a iluminação sustentável ganha espaço no debate socioeconômico à medida que a possibilidade de crise hídrica avança no Brasil, e poderá afetar negócios e a população.

Este é um conceito que envolve mudanças não só na geração de energia, mas também no consumo e no reaproveitamento da mesma. Principalmente na substituição de fontes finitas e prejudiciais ao meio ambiente, como os combustíveis fósseis, por fontes renováveis, como a solar, biogás e eólica.

Além disso, mesmo que ainda boa parte dos pontos de iluminação pública brasileira seja composta por lâmpadas poluentes, as Prefeituras têm investido em tecnologia e na modernização dos seus parques e na iluminação sustentável. Ainda mais que, o uso de LED permite aos municípios aliar tecnologia, economia, sustentabilidade e mais segurança em um único projeto.

Essas mudanças proporcionam o embelezamento da cidade e um maior conforto visual. Principalmente porque enquanto as lâmpadas antigas emitem luz amarelada com índice de 20% de reprodução das cores, as de LED entregam índice acima de 70% e luz branca. O que estimula a vida noturna, o esporte, o comércio e o turismo. 

Outra vantagem é a economia gerada pelo uso das lâmpadas em LED para iluminação sustentável. Elas consomem cerca de 60% a menos de energia e têm uma vida útil superior. Ou seja, podem durar mais que o dobro do tempo de uma lâmpada de sódio. Podendo chegar a mais de 11 anos de uso sem a necessidade de troca.  

As lâmpadas de LED também suportam melhor as condições bruscas de tempo e temperatura, sendo mais resistentes a choques, vibrações e impactos externos. Dessa forma, os gastos com manutenção serão menores que no sistema antigo, o que também gera economia financeira ao município e torna a iluminação mais sustentável. 

Consciência socioambiental

Ambientalmente falando, as lâmpadas de LED não contêm metais pesados como as lâmpadas convencionais, o que também diminui a quantidade de lixo gerado. E, por serem mais eficientes, elas ajudam a reduzir o consumo de energia e a incidência de manutenção. 

Além disso, por ter vida útil longa, as lâmpadas de LED também consomem menos recursos naturais em sua fabricação. Ou seja, como o produto dura seis vezes mais que as fluorescentes, são retirados seis vezes menos recursos do meio ambiente para produzir a mesma quantidade de luz. Por isso, trocar as lâmpadas convencionais pelas de LED é uma forma de contribuir com a sustentabilidade. 

Mas as vantagens não param por aí. Outro benefício está no fato da lâmpada não emitir calor, o que ajuda até mesmo na diminuição do consumo de energia do ar condicionado para climatizar um ambiente. E também não emitem radiação ultravioleta ou infravermelha. Dessa forma, não causam danos à saúde, já que esses raios são prejudiciais aos olhos e à pele.

Iluminação pública mais sustentável 

Investimento em sustentabilidade, economia, segurança e a construção de uma cidade inteligente foram os principais conceitos que nortearam o processo de modernização realizado em Palhoça. Tanto que hoje o município ostenta o título de primeira cidade do Brasil com iluminação pública 100% em LED e telegestão. 

Sob o comando da concessionária Qluz, o projeto tem apresentado uma economia média mensal de 63% aos cofres públicos. Além de oferecer ruas e praças mais seguras, contribuir com o meio ambiente e ser um dos principais requisitos para a cidade se transformar em uma smart city.

Seus mais de 27 mil pontos de iluminação contam com o monitoramento remoto do parque em tempo real. Tecnologia que permite detectar e resolver falhas de forma mais ágil e eficaz, além de gerar ao município economia com eficiência energética, redução de estoques e custos de manutenção com equipes e serviços. 

A concessionária, responsável pela execução dos serviços no município desde maio de 2020, via Parceria Público Privada (PPP) com a Prefeitura, foi criada pela Quantum Engenharia.