De que forma a iluminação com LED pode contribuir com a sustentabilidade do planeta? Antes de mais nada, é preciso mencionar que ONU (Organização das Nações Unidas)  apresenta a questão energética como um dos maiores desafios do milênio. Inclusive, a geração de energia limpa e acessível é o 7° dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Nesse sentido, a iluminação com LED vem para atender essa necessidade, uma vez que a sua composição não leva nenhum poluente ou contaminante, além de consumir menos energia.

O que faz o LED ser tão sustentável? 

As lâmpadas de LED são o tipo mais econômico que existe atualmente. Para se ter uma ideia, é 80% mais econômica que as tradicionais incandescentes, que geram luz quando o seu filamento de metal é aquecido pela passagem de corrente de energia. Assim, há o desprendimento muito maior da energia na forma de calor. 

Já a iluminação com LED – Light Emiting Diode ou Diodo Emissor de Luz – tem em sua composição materiais semicondutores organizados em chips. Por sua vez, esse circuito elétrico impulsiona a movimentação de elétrons, o que gera a luminosidade. Como resultado,  a tecnologia LED permite a iluminação com menos impacto ambiental e custo. Em outras palavras, contribui com a tão desejada sustentabilidade. 

Para se ter uma ideia, as lâmpadas incandescentes estão proibidas pelo  Inmetro desde 2016, devido sua baixa eficiência energética. Por exemplo, uma lâmpada de LED de 10W ilumina um ambiente com a mesma intensidade de uma lâmpada incandescente de 60W ou uma fluorescente de 15W.

Benefícios da iluminação com LED

Que as lâmpadas LED são mais eficientes, isso já se sabe. Porém, há uma lista de benefícios que fazem com que o modelo seja um dos mais utilizados. Confira:  

1. Tempo de vida: as lâmpadas LED chegam a ter uma vida útil de 50 mil horas, enquanto as comuns até 7 mil. Na prática isso significa menos trocas de lâmpadas gerando economia. 
2. Mais iluminação: a tecnologia em LED tem a capacidade de entregar mais luz do que as lâmpadas comuns, pois o LED transforma energia em luz, ao invés de transformar energia em calor. 
3. Eficiência energética: mais luz é produzida por watt consumido, o que significa menos custo na conta de energia e menos emissão de carbono. 
4. Economia: além de menos gastos com lâmpadas e manutenção, há redução na conta, como já mencionado. Por exemplo, as lâmpadas de LED proporcionam economia de até 80%. Além disso, uma de suas características é que o produto não queima, apenas perde a intensidade luminosa por muito tempo. 
5. Menos impacto ambiental: as lâmpadas podem ser recicladas. Além disso,  não contém agentes tóxicos, deixando de emitir poluentes e consumindo menos energia.

Iluminação com LED em vias públicas

O uso de LED na iluminação pública permite aos municípios aliar tecnologia, economia, sustentabilidade e mais segurança em um único projeto. Afinal, a substituição das antigas lâmpadas de vapor metálico tóxico pode garantir economia de até 50% com os gastos de energia elétrica, manter ruas e praças mais seguras e ainda contribuir com o meio ambiente. 

Nesse sentido, muitos municípios brasileiros vêm apostando nessa tecnologia e estão modernizando seus sistemas. Por exemplo, no município de Palhoça, em Santa Catarina, é um bom exemplo dos benefícios ocasionados pelo avanço da iluminação com a tecnologia LED. Desde que a QLuz assumiu este projeto em 2020, por meio de uma parceria público-privada (PPP) com a prefeitura, os resultados são expressivos em qualidade de equipamento, bem-estar para a população e economia. 

Iluminação com LED uma aliada da tecnologia

A iluminação com LED permite que se usufrua das infinidades da tecnologia como a telegestão.  Por exemplo, hoje, Palhoça é a primeira cidade do Brasil com 100% de telegestão implantada nas luminárias LED. A eficiência energética do sistema é um dos benefícios, pois é possível programar o acionamento e o desligamento de luminárias, além de regular a intensidade de luz.

Sob o comando da concessionária Qluz, o projeto tem apresentado uma economia média mensal de 63% aos cofres públicos. Além de oferecer ruas e praças mais seguras, contribuir com o meio ambiente e ser um dos principais requisitos para a cidade se transformar em uma smart city.