As cidades do futuro devem ser sustentáveis e inteligentes

As cidades do futuro devem ser sustentáveis e inteligentes
30.05.22

As cidades do futuro devem ser sustentáveis e inteligentes

Consideradas fundamentais para a construção das cidades do futuro, as duas tendências podem e devem trabalhar de maneira complementar

As cidades estão tendo que assumir papéis mais ativos ao contribuir com iniciativas nacionais. E, tudo isso, principalmente para que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) sejam alcançados. 

A contagem da população mundial já passou dos 7,8 bilhões de habitantes, de acordo com dados do portal WorldO’meter. E mais da metade dela, exatamente 55%, vive em áreas urbanas. Como resultado, é preciso vencer desafios com relação à infraestrutura, transporte, energia, emprego, etc.

Segundo a ONU, a tendência é que este número aumente sem parar até 2050, alcançando mais de 70% da população. Com isso, a pauta do desenvolvimento urbano sustentável se torna cada vez mais central e guia tendências mundiais de projetos para cidades. Em movimentos que, principalmente, aliem elementos básicos do conceito de cidades inteligentes com os de cidades sustentáveis. 

Mas você sabe quais são as principais diferenças entre esses dois conceitos? Enquanto o viés das cidades inteligentes está no uso de tecnologia para seu desenvolvimento. O das cidades sustentáveis se baseia no cuidado do meio ambiente para um desenvolvimento consciente.

Consideradas fundamentais para a construção das cidades do futuro, as duas tendências podem e devem trabalhar de maneira complementar. Sendo que, o termo sustentabilidade está relacionado ao conceito de cidade inteligente, que interliga fatores como eficiência energética, manejo de resíduos, projetos de governança e tecnologia.

Desta forma, a expectativa é que surja uma cidade híbrida, que agregue tecnologia e meio ambiente. 

Cidades sustentáveis

São aquelas que alinham seus padrões de vida, produção e consumo com base em uma combinação entre aspectos econômicos e socioambientais. Ou seja, neste modelo a cidade é projetada considerando os impactos socioambientais. 

Dessa forma, as cidades sustentáveis promovem um crescimento ordenado, resultado de políticas públicas e ações que impactam positivamente a sustentabilidade. Em que, elas não se contentam apenas em ter uma coleta seletiva. 

A responsabilidade sustentável vai estar presente em todos os aspectos do município, desde a segurança até a saúde pública. Como, por exemplo, o desenvolvimento de um plano de gestão de resíduos, o manejo hídrico sustentável e o reaproveitamento da água da chuva. 

Só que não para por aí. Também são características o controle de poluição e degradação ambiental, ações de uso adequado da infraestrutura urbana e o investimento em projetos de paisagismo. 

Cidades inteligentes

São aquelas que conseguem alinhar avanços tecnológicos com o progresso social e ambiental, com o objetivo de melhorar a eficiência político-econômica e amparar o desenvolvimento humano e social. 

Uma Cidade Inteligente deve ter o foco em melhorar o conforto dos seus habitantes, permitir uma mobilidade mais eficiente, ter conectividade e ser sustentável. 

Mas para isso, vários aspectos precisam ser desenvolvidos. Elas devem ser administradas para produzirem menos lixo e consumirem menos energia, além de oferecerem serviços mais adequados à população, como os de transporte, saúde e educação.

Em diversas localidades do mundo, a modernização do parque de iluminação pública (IP) é a porta de entrada para se tornar uma cidade inteligente. Isso porque é possível utilizar sua infraestrutura para conectar diferentes serviços na localidade.

QLuz na vanguarda

Em Santa Catarina, a Palhoça avança neste sentido graças à Parceria Público-Privada (PPP) entre a prefeitura e a QLuz, concessionária responsável pela execução dos serviços desde maio de 2020.

Ela é a primeira cidade do Brasil com 100% de telegestão implantada nas luminárias LED. Sendo assim, os mais de 27 mil pontos de iluminação pública contam com o monitoramento remoto do parque em tempo real. Com isso, detectar e resolver falhas torna-se muito mais ágil e eficaz. 

A eficiência energética do sistema é um dos benefícios, pois é possível programar o acionamento e o desligamento de luminárias, além de regular a intensidade de luz.

Olhando para o futuro, a rede em malha de cada poste permite conectar todo o espaço urbano e assim levar soluções de IoT a outros serviços públicos. Entre eles transporte coletivo, distribuição de energia, água e telefonia. Isso possibilita integrar e transmitir dados em tempo real a diversos órgãos públicos, como, por exemplo, bombeiros, hospitais, defesa civil e polícia.

Por

QLuz Palhoça


O trabalho que está sendo desenvolvido pelo QLUZ para a Prefeitura de Palhoça tem como objetivo principal melhorar a qualidade de vida da população local. Para isso, está ampliando a sensação de segurança nas vias públicas e fomentando o desenvolvimento do comércio e do turismo, por meio da instalação de um sistema de maior eficiência energética. Não bastasse isso, proporciona redução dos gastos com consumo de energia e gera maior embelezamento da cidade.

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